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sábado, 12 de março de 2011
Devocional - 12/03/11
VERSÍCULO:
Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos
pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei
estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erro e
matá-lo. Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja
tumulto entre o povo”. Estando Jesus em Betânia, reclinado à
mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso,
aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo
um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e
derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.Alguns dos presentes
começaram a dizer uns aos outros, indignados: “Por que este
desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido por trezentos
denários, e o dinheiro ser dado aos pobres”. E a repreendiam
severamente. “Deixem-na em paz”, disse Jesus. “Por que a
estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo.”
-- Marcos 14:1-6
PARA MEDITAR:
Não foi só Judas que criticou a boa ação de Maria.
Evidentemente, todos os discípulos reclamaram daquilo que Maria
fez. Há uma certa lógica na queixa deles. Ninguém mandou Maria
ungir Jesus assim, muito menos o próprio Mestre. O que ela gastou
foi um grande valor, o equivalente ao salário de um ano de
trabalho. Ela poderia ter feito algo bem mais discreto. Havia
muitos pobres e necessitados que poderiam ser ajudados com esse
mesmo valor. No relato de Mateus, Jesus havia acabado de ensinar
sobre a ajuda aos necessitados sendo um critério no dia de
julgamento (Mt 25:31-46). Portanto, a crítica dos discípulos
parece válida. Mas era justamente contra esta crítica que Jesus
reagiu. O que o Senhor estava defendendo não era tanto o ato de
Maria em si, como o direito de Maria escolher como ela queria
adorá-Lo.
Outras pessoas vão servir a Deus e adorá-Lo de forma diferente de
nós. É possível imaginar alguém até fazendo algo que nós
consideramos inapropriado. Mas, antes de condenar ou criticar um
ato feito para honrar Jesus, vamos lembrar a lição dos
discípulos e Maria. Jesus não defendeu tanto o que Maria fez em
si, quanto o motivo pelo qual ela agiu. É bom saber que servimos a
um Senhor que leva em consideração nossos motivos. Nós também
devemos considerar sempre os motivos dos outros que querem servi-Lo
e segui-Lo. Já que só Jesus pode julgar motivos, talvez devamos
deixar esse trabalho para Ele.
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