sábado, 31 de março de 2012

21 Dias pela Unidade - Dia 13



Por Aluízio A. Silva (retirado do livro "21 Dias Pela Unidade")
Jesus desenvolveu pelo menos três tipos de relacionamentos. Podemos observar esses mesmos três tipos  toda Igreja hoje: o visitante, o participante e o discípulo. Ao visitante vamos chamar de multidão, ao participaseguidor e vamos colocar esses dois níveis em contraste com a vida de um discípulo.
O ministério de Jesus foi um ministério de multidões, mas Ele nunca as priorizou. Por quê? Porque o nível de resposta e de compromisso da multidão é pequeno, inseguro, desconhecido, o nível de impacto de transformação da Palavra sobre ela é pequeno. A multidão não tem um relacionamento com Jesus. Quando exigimos algo da multidão, que só poderíamos cobrar dos discípulos, ela nos deixa.
O segundo nível de relacionamento de Jesus foi com aquelas pessoas que O procuravam para serem aconselhadas. Um exemplo é Nicodemos em João 3. Ele não era multidão, tinha um relacionamento mais próximo com Jesus, todavia, não se obrigava a obedecer a Palavra que Ele lhe dava. Seu relacionamento com o Senhor era mais próximo, mas não o suficiente para tona-lo um discípulo.
O terceiro nível de relacionamento que Jesus construiu foi com Seus discípulos. Aqui, nesse nível, a proximidade é total, a intimidade e a liberdade com a qual se expressa pensamentos e sentimentos são completas. O compromisso e a renuncia também são totais. As motivações dos discípulos e o potencial de resposta de cada um são conhecidos e sobre essas bases os desafios são realizados.
O discipulado fala da aceitação do preço da cruz. Jesus pegou homens comuns, analfabetos, sem formação religiosa alguma e passou a esses homens todo o Seu ministério, unção e autoridade. Jesus não deixou o ministério para a multidão, somente aos discípulos.
Precisamos entender com clareza isto: discipulados são vínculos formados em Deus, vínculos que implicam em decisão, custos a serem pagos e um objetivo a ser cumprido.

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