quarta-feira, 11 de maio de 2011

Recordando...

- Por que foi que Daniel jejuou mesmo?

O Profeta Daniel era contemporâneo de Jeremias e Ezequiel, de Esdras, do Sumo-sacerdote Josué e de Zorobabel, homens que marcaram a história do povo de Deus côo profetas, sacerdotes ou governador, em o ano 603 a 534 antes de Cristo. Seu nome – Daniel significa "Deus é meu juiz", morreu por volta dos 88 anos, o que era surpreendente naqueles dias. Viveu bastante e bem! Foi um servo de Deus exemplar desde a mocidade quando foi levado cativo a Babilônia. Trabalhou até seus últimos dias, foi do alto escalão de quatro reis, mas o que marcou sua vida e seu Ministério foi à habilidade espiritual de interpretar sonhos e revelações de Deus. Gostava disto, orava e jejuava por isso, queria saber as verdades de Deus, o que Deus estava revelando...

Por que Deus não fala claro às vezes?

Porque precisamos querer saber, buscar a ajuda do Espírito Santo para revelar coisas que Deus quer falar?

1º) Podemos viver por nossa conta e risco, há liberdade, mas se quisermos direção de Deus é preciso buscar com sinceridade e pureza, com determinação e amor.

2º) Deus fala sempre! Através da Palavra escrita, de sonhos ou visões, pelos Seus profetas... Mas é preciso explicações, revelações, iluminações, interpretações. As coisas espirituais se discernem espiritualmente (I Co 2:14), as coisas naturais pela razão. Querer vida espiritual é uma opção! Adão optou por viver de acordo com Eva seguindo os olhos.

Por que jejuar?

Ele jejuou pela visão que teve e as revelações terríveis da visão quanto a guerra espiritual que o ser humano enfrenta. Há um mundo das trevas cheio de más intenções e com astúcia e sabedoria satânica querendo afastar o homem de Deus e de Seus planos. Decide então se abster de "manjares" – Dn 10 – por 21 dias. Decide não dar o melhor, o prazeroso, para sua carne, decide negar seus primeiros desejos e necessidades (comer) dando apenas o mínimo para viver. Fez isto para mortificar a carne (Gl 5:24) e ter mais tempo com Deus, para Deus, vivificando o Espírito (Rm 8:13).

Não fazer a vontade da carne é ter vida espiritual.

É questão de vida ou morte (espiritual) não obedecer a carne.

Por: Bispo José Elias

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